segunda-feira, 3 de maio de 2010

It Is until It Ain't

Loose, wilting steps that forever haunt the mind,
firmly lose definition in the presence of the eternal grace,
that gently holds resemblence to no other place,
where crackling, short, sharp, snapping noises seem,
as if in a waking dream,
to impose over the whispering, wimping wind,
as a sign of contempt due to the knowledge,
earned in a mad man's world, that all roads lead,
to the inevitable oblivion that your reflection refuses to feed.

Nigel H. A. "Cucu" Yan Homme

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais vale uma mama na mão que duas no soutien (It's all in the mind y'know)

Pequeno tudo parecia melhor. Certas pessoas eram vivas, outras estavam por nascer, eram tempos de felicidade nunca antes registada. Aprendi que a receita do futuro é composta por uma grande colherada de consequências de nossas acções e uma pitada de acaso. Um filme estranho acompanhado de horas a fio de solidão pensativa levam-me a relembrar dias mais felizes (ou dias menos infelizes?) e a repensar num fim algo sombrio. Pensado, repensado , mais que deliberado ... desesperado acabo por esquecer o tema de pensamento e nesse ciclo me fico. A solução egoísta aparenta mais que agradável na partida dos incontáveis segundos passados e na chegada dos outros mais que estão para vir no seu inquebrável e monótono ritmo. Na doente mente desenham-se as consequências e as causas da ACÇÃO que são como previstas infinitas (acredito na existência de infinitos espaços de tempo) e por isso incompreensíveis que adiam o inevitável.
Perfeita infância, defeituoso resto de vida... suponho que ao esperar o pior minimizo a possibilidade de ficar desapontado mas mesmo assim a depressão é devastadoramente deprimente, dilacerante e definitiva quando tudo se passou fora do meu controlo.
Após satisfeitas as minhas últimas necessidades responderei À Questão.
O que me realmente irrita é que sei que faltarão sempre palavras a este "texto" que quero que sejam sabidas no futuro mas a interpretação de cada um é no fundo uma verdadeira merda.
Adeus, se tudo não for um produto da minha reconhecida fértil imaginação,
O Morto.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Excerto de " Memórias de conversas com minha bela Lucy"

Lucy: Que se passa querido?
Querido: Nada de especial...
Lucy: Mas estás com uma cara algo estranha ... diria pensativa(hesitante).
Querido: Opá sei lá ... sinto-me numa daquelas fases minhas , muito minhas , em que me sinto muito vazio...
Lucy: Porquê?
Querido: Oh! Tu bem sabes que isto simplesmente acontece. Não tem que ter uma razão para acontecer simplesmente acontece! Tu sabes como fico quando tenho muito tempo livre... ponho-me a pensar em coisas que me aparecem do nada.
Lucy: É verdade, mas tu dramatizas muito rapaz, mesmo demasiado.Porque não ouves música? Uma cena do tipo calma ou algo, do género Norwegian Wood (sorriso dividido entre verdadeiro e falso) ou então algo mais forte tipo aquela In The Morning ou Cosmic Egg?
Querido: Eu bem queria mas esta fase é mesmo uma depressão grave pá! Vê lá que nem quero ouvir música (limpa o nariz à manga da camisola)... às vezes só me apetece ir ter com o meu tio (olha para o chão)
Lucy: Rapaz tu só estás doente e juntando isso à tua necessidade de inventar ... bem, tu sabes onde é que isto vai parar hehe (sorriso maternal). Diz-me então no que estavas a pensar Querido...
Querido: Bem eu não sou exactamente inteligente nem nada parecido, às vezes digo coisas que para muitos são simplesmente absurdas, mas eu não me importo com isso e isso pode afastar as pessoas, principlamente as que amo ... serei má pessoa?
Lucy: Não Querido, decididamente não, porque pensarias sequer nisso? A verdade (se é que existe) é que simplesmente ... humm bem deixa-me ver.Ok o que tens que perceber é que tudo depende do ponto de vista. Como já deves ter pensado, uma coisa é sempre diferente dependendo do ponto de vista. Isso está relacionado com a experiência de vida de cada um, é essa experiência que irá determinar o nosso comportamento, a nossa maneira de ser. Só porque tens uma opinião diferente de outra pessoa não quer dizer que estejas errado ou que essa pessoa esteja errada, simplesmente não partilham o mesmo pensamento sobre um determinado assunto. Mesmo que o que pensas de facto seja (ou não) a verdade é que nunca conseguirás fazer toda a gente acreditar no que tu lhes dizes por mais estranho que pareça... o significado das coisas ... é complicado explicar mas de facto e muito simplesmente o significado está onde nos é imposto quer seja por ti próprio ou por outra pessoa qualquer... uma coisa significa algo para ti porque tiveste uma experiência que te permitiu dar-lhe esse significado... estás a perceber-me? Sabes que mais? Esquece tudo que te disse... vive com os outros como os outros te ensinarem a viver está bem?
Querido: Ok Lucy (leve sorriso e beija-lhe a face)
Lucy: Anda lá então está na hora de me tocares até os teus dedos sangrarem ... quero ver os ossos desta vez!

domingo, 13 de dezembro de 2009

O Ataque ao "Fio de Pensamento na Joana"

Da escuridão irrompe o fruto de uma imaginação sem base
Não há sentido que se faça sentir nesta brusca e turva mistura
É apenas outro fraco pensamento ,estagnado, até te encontrar a meu lado
Momento esse onde se dá uma explosão de mil floreados
Finalmente a boa fantasia sem previsão de culpa e remorso.

O Sol e a Árvore que dele nos protege bastam para me fornecer vontade de transformar o momento em memória
A sombra das folhas que são movimentadas pelo vento cria uma dança cravada na tua pele que nos obriga a fixá-la sem mais fazer se não apreciá-la enquanto esse direito estiver em nosso poder.

Bem queria que o fim não se aplicasse à nossa pequena experiência mas após me olhares e me ofereçeres um beijo na face partes para onde já não te alcanço.

Fico só tendo apenas a nossa dança das sombras na minha memória e prolongada pois estas agora existem no meu corpo entretendo apenas os meus olhos, pelo menos até o dia em que voltares...



Gil N. Omuemena

domingo, 1 de novembro de 2009

Animus Amare

Vale a pena viver hoje.Hoje é diferente, a música é diferente (só isso basta para saber que este dia é de outro planeta). Sejamos materialistas por uns momentinhos que tudo faz bem em pequenas doses. Sim! Hoje é dia de decadência, não de celebração nem de amor mas definitivamente da mais pura das puras decadências. Hoje troquei os meus olhos por outros cheios de esperança, de júbilo e mais importante ainda de fé. Fé em todos que ao longo do ano suspeitam de todos num mundo francamente paranóico livre de todos os nossos tão bem deliberados ideais e valores.
Temos que admitir o que somos por isso:
Fomos, somos e Seremos sempre hipócritas o que não é propriamente algo mau.
Ser hipócrita não nos retira validade apenas credibilidade.
Logo, depois de tudo dito nesta certamente inteligente e modesta mensagem se pudesse hoje só estaria na tua companhia por amor , por saudade e por fé.

Amo-te.

Gil N. Omuemena

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Talvez?(Rascunho)

Já passaste por mim hoje?
Impossível.Pelo despertar da manhã estava eu no fundo da cabeça de um crocodilo contando dias de 6 horas esperando demasiado.Além disso havia nevoeiro nos meus olhos não conseguia ver grande coisa e mãos de um cego que me privavam de minha audição.Era algo pouco confortável, ter a boca cerrada e o corpo quebrado, não havia flor que se saboreasse ou pimenta que se cheirasse.Sempre insistia em cravar mais um dente da besta em mim mas decidi pegar numa mulher e fazer dela uma guitarra para meu prazer.
Estiquei-lhe demasiado o pescoço e a pobre coitada pereceu contra minha vontade.


O teu sorriso anima-me sabes?Para mim transforma-se em música que posso ver todos os dias.



Gil N. Omuemena

domingo, 23 de agosto de 2009

São folhas de Outono

Oh je voudrais tant que tu te souviennes
Cette chanson était la tienne
C’était ta péférée je crois
Qu’elle est de Prévert et Kosma
Et chaque fois Les Feuilles mortes
Te rappelle à mon souvenir
Jour après jour les amours mortes
N’en finissent pas de mourir

Avec d’autres bien sûr je m’abandonner
Mais leur chanson est monotone
Et peu à peu je m’indiffère
À cela il n’est rien à faire
Car chaque fois Les Feuilles mortes
Te rappelle à mon souvenir
Jour apès jour les amours mortes
N’en finissent pas de mourir

Peut-on jamais savoir par où commence
Et quand finit l’indifférence
Passe l’automne vienne l’hiver
Et que la chanson de Prévert
Cette chanson Les Feuilles mortes
S’efface de mon souvenir
Et ce jour-là mes amours mortes
En auront fini de mourir

Et ce jour-là mes amour mortes
En auront fini de mourir